domingo, 8 de setembro de 2013

Eduquês em Discurso Directo - Livro de Nuno Crato

O ‘Eduquês’ em Discurso Directo
Uma crítica da pedagogia romântica e construtivista
Nuno Crato



‘Eduquês’ em Discurso Directo disseca com rigor e impiedade os lugares comuns em educação. Mostra o vazio dos conceitos que têm dominado a pseudo-pedagogia do laxismo e da irresponsabilidade. Explica a ideologia frouxa que está por detrás da linguagem mole e palavrosa a que se tem chamado eduquês.
Depois de ler este livro, ninguém pode continuar a aceitar acriticamente expressões tão comuns como «aprender a aprender», «ensino centrado no aluno» ou «aprendizagem em contexto». Percebem-se as ideias nocivas por detrás dessas expressões aparentemente inócuas.
Minuciosamente documentado com delirantes citações de responsáveis pela política educativa, apoiado em referências críticas da psicologia e da pedagogia, este livro não deixa pedra sobre pedra no edifício ideológico do eduqês.
Nuno Crato é um professor de matemática preocupado com a educação. Armado de uma vasta cultura científica, de uma experiência de docência em vários países e de fundamentadas preocupações filosóficas, empreende neste livro a primeira crítica sistemática da pedagogia romântica e construtivista que em Portugal ficou conhecida como eduquês.
É a primeira obra no género no nosso país. Destina-se a professores, pais e todos os que se preocupam com o futuro. O ensino é um problema demasiado sério para ser confiado exclusivamente aos teóricos da pedagogia.

NUNO CRATO é professor no Instituto Superior de Economia e Gestão, em Lisboa. Doutorou-se em Matemática Aplicada nos Estados Unidos, país onde trabalhou muitos anos como investigador e professor. É actualmente Presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática. A par com a sua actividade de investigação, tem-se dedicado à divulgação científica. É colunista regular do semanário Expresso e tem colaborado em programas de televisão (2010, 4xCiência) e rádio (RPL). É autor e co-autor de vários livros publicados pela Gradiva, nomeadamente Trânsitos de Vénus e Zodíaco: Constelações e Mitos. Em 2003, a Sociedade Europeia de Matemática (EMS) atribuiu-lhe o primeiro prémio de um concurso de divulgação em que houve nomeações de 14 países.



Atividade de alfabetização Língua Portuguesa


Caminho Suave

"Os métodos tradicionais de alfabetização trazem embutidos em si todas as características necessárias para se trabalhar o processo de leitura e escrita de acordo com o Processamento de Informações".
Ms.Teresa Helena Schoen Ferreira




Referência em escolas públicas e particulares entre 1948 e 2005, a Cartilha Caminho Suave  chegou a alfabetizar aproximadamente 40 milhões de brasileiros. A educadora brasileira Branca Alves de Lima é a cabeça por trás do livro, um fenômeno editorial. Apesar do sucesso, a Caminho Suave foi retirada do catálogo do Ministério da Educação em 1995, pois foi adotado um novo modelo baseado no construtivismo  (a idéia de que nada, a rigor, está pronto, acabado, e de que, especificamente, o conhecimento não é dado, em nenhuma instância, como algo terminado).
Entretanto, mesmo não sendo mais o método vigente de ensino e alfabetização dos brasileiros, a cartilha continua vendendo cerca de dez mil cópias por ano. Em 2010, por exemplo, a Caminho Suave entrou entre os cinco livros com maiores vendagens da Livraria da Folha no mês de junho, liderando o ranking “Educação e Pedagogia”. 
O sucesso da cartilha de Branca Alves começou quando ela lecionava em cidades do interior de São Paulo, seu método de alfabetização se chama “método analítico”, também conhecido como “método olhar-e-dizer”. Este método defende a leitura como um ato global e audiovisual, trabalhando a partir de unidades completas de imagem para posteriormente dividi-las em partes menores.
A criação do método de Branca Alves teve início enquanto ela observava seus alunos que vinham da zona rural. Ela percebeu as dificuldade de associação das palavras com as imagens que elas representam. Então criou a “alfabetização pela imagem”. Por exemplo, a letra “a” é inserida no corpo de uma abelha, a “b” no corpo de um bebê, a “o” dentro de um ovo e assim com todo o alfabeto.
Branca Alves concedeu uma entrevista para um jornal de grande circulação em São Paulo justamente dois anos após a Caminho Suave ser rejeitada pelo MEC. “Eles (o governo, o MEC e o Guia do Livro Didático, o Conselho Nacional de Educação, as secretarias de Educação etc.) estão projetando, quase decretando, que os alunos não usem mais cartilhas. Mas só ao final de várias décadas é que vai se chegar à conclusão se o construtivismo dá ou não resultados”, disse a educadora sobre o fim da utilização de seus exemplares.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/livrariadafolha/760771-cartilha-caminho-suave-lidera-mais-vendidos-em-educacao-e-pedagogia.shtm

Com licença, voltamos!














Vintage é moda!
Se é moda, vira cool e é aceito!
Há algum tempo, a despeito de seu sucesso real, a pedagogia tradicional tem sido alvo de calúnias e polêmicas disputas de resultados.
Podendo avaliar tendo estado dos dois lados do rio, o que percebo é que quanto mais os anos passam, mais a pedagogia dita tradicional torna-se desconhecida e paradoxalmente rejeitada! Como, my dears, rejeitar o que não se conhece?
É a partir desta verdade, e de poder constatar em sala de aula que o tradicional não é um bicho de sete cabeças, que nasce o Pedagogia Vintage!
Aceitar virará só questão de nomenclatura? Veremos!

Boas leituras!